Deixamos abaixo algumas das questões mais frequentes e respostas que o poderão ajudar a compreender melhor em que consiste esta doença e de que forma tem impacto na vida de quem sofre dela.
Não é verdade que o coração pare de bater. Muitos doentes vivem com IC vários anos, o que seria impossível se o coração não batesse. IC significa que o coração não consegue bombear o sangue tão bem como deveria.
Os problemas respiratórios podem agravar a IC, sendo que quem sofre desta doença faz parte do chamado grupo de risco. O ideal será conversar com o seu médico acerca das vacinas disponíveis e perceber a melhor forma de se proteger.
Não sendo a faixa em que existem mais doentes de IC, é possível. Alguns doentes podem desenvolver IC pouco tempo depois do nascimento, sobretudo devido a doença cardíaca congénita. Nesses casos, é possível haver a necessidade de cirurgia, ainda na fase inicial de vida, seguida de um plano de tratamento.
Embora não exista cura, existem vários tratamentos que podem ajudar a reduzir os sintomas, atrasar a evolução da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, prolongando a sua vida.
Estima-se que cerca de 1% a 2% da população adulta dos países desenvolvidos sofra de IC. A partir dos 70 anos, a percentagem aumenta para 10%. A Sociedade Portuguesa de Cardiologia estima que, atualmente, meio milhão de portugueses viva com IC.
Não há como contorná-lo: a IC é de facto uma doença grave, cujas consequências incluem incapacidade e morte prematura, sendo que apenas metade dos doentes sobrevive cinco anos após o diagnóstico. Um estudo divulgado o ano passado pelo Centro de Medicina Baseada na Evidência da Faculdade de Medicina de Lisboa calculou que, em 2014, só em Portugal Continental, foram perdidos 11,4 mil anos de vida por morte prematura devido à IC e outros 9,5 mil anos devido à incapacidade gerada por esta doença. No entanto, o correto tratamento acompanhado de um estilo de vida saudável são formas de manter a doença controlada e reduzir o seu impacto na vida dos pacientes.
Pelo contrário: é recomendado aos doentes de IC que pratiquem exercício, para ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo e aliviar alguns dos sintomas. No entanto, antes de iniciar qualquer rotina de treino é fundamental falar com o médico e perceber a quantidade e intensidade adequadas do treino.
O consumo excessivo destas substâncias tem um efeito tóxico no coração, aumentando o risco de desenvolver problemas cardiovasculares, nomeadamente IC.
Embora seja mais comum entre a população mais idosa, envelhecer não implica necessariamente que se venha a desenvolver IC. A prevenção, com avaliação médica regular e hábitos de vida saudáveis, é a melhor estratégia para manter um coração saudável.
Saiba em que consiste a IC, quais as principais causas, os sinais a que deve estar alerta, as opções de tratamento disponíveis e qual a melhor forma de preveni-la, cuidando do seu coração.
